Dia Internacional da Mulher Negra Latina e Caribenha: confira uma lista de autoras importantes

O silêncio também é uma forma de opressão. O Brasil, fundado a partir da escravização dos povos indígenas e dos africanos raptados de seu continente, segue sendo palco do racismo estrutural e do silenciamento. O sociólogo Gilberto Freyre, ao escrever Casa Grande e Senzala em 1933, falou pela primeira vez sobre a democracia racial, criando assim um mito que acabou por jogar para debaixo do tapete as violências cotidianas sofridas pela população negra. Como uma forma de exaltar as vozes e pensamentos de mulheres negras latino-americanas e caribenhas, reunimos abaixo uma lista de pensadoras e pesquisadoras negras que são centrais para a construção de saberes decoloniais, antirracistas e feministas. Ler, escutar e refletir a partir destas intelectuais é uma forma de repensar conceitos e desfazer discursos que foram construídos a partir de uma visão branca e masculina. 

Confira abaixo uma lista de autoras e suas respectivas obras:

Bianca Santa: Quando me descobri negra

Carla Akotirene: Interseccionalidade

Carolina de Jesus: Quarto de despejo – Diário de uma favelada

Conceição Evaristo: Olhos D’água

Djamila Ribeiro: Pequeno Manual Antirracista

Elisa Lucinda: projeto Palavra de Polícia, Outras Armas

Jarid Arraes: Lendas de Dandara

Lélia Gonzalez: Por um feminismo afro-latino-americano

Luísa Barros: Nossos feminismos revisitados

Maria Firmina dos Reis: Úrsula

Sueli Carneiro: Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil

Teresa Cárdenas: Cartas para a minha mãe

Vilma Piedade: Dororidade

Texto: Vitória Pimentel

Colaborações: Vitória Santos, Renata Almeida e Leila Sousa.

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