Necom – IELUSC / Grupciber

Estudo etnográfico das formas de apropriação dos centros públicos de acesso pago a Internet, Joinville/SC

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Coordenador

Theophilos Rifiotis

Pesquisadores envolvidos

Fernanda G. Cruz
Maria Elisa Máximo
Theophilos Rifiotis

Bolsistas

Koriander de Ramos
Lorena Trindade

Período

De agosto de 2007 até Dezembro de 2009.

Resumo

O projeto é fruto de uma parceria entre o GRUPCIBER (UFSC) e o NECOM (IELUSC) e tem como propósito fundamental o fortalecimento de uma linha de pesquisa que, desde 1996, vem consolidando uma tradição de estudos antropológicos do e no ciberespaço na Universidade Federal de Santa Catarina. Até então, nossa principal preocupação era a de afirmar a relevância da pesquisa etnográfica na compreensão dos processos sociais estabelecidos em cada modalidade específica de “comunicação mediada por computador”. Insistindo sobre o caráter simbólico do ciberespaço, procuramos deslocar o foco sobre definições generalizadas (“cibercultura”, “comunidades virtuais”, “realidade virtual”, etc.) para dar lugar à compreensão das representações que se faz desse universo a partir das diversas formas pelas quais ele é visionado e experienciado. Agora, é de um lugar específico que nos re-situamos no domínio do “off-line”, do presencial, buscando dar mais abrangência às nossas pesquisas e reflexões acerca das formas de apropriação das tecnologias da informação e da comunicação. Com o estudo etnográfico das dinâmicas de uso coletivo e privado de centros públicos de acesso pago à Internet na cidade de Joinville/SC, pretendemos chegar a conclusões acerca dos modos pelos quais o ciberespaço se entrelaça ao espaço urbano, possibilitando reconfigurações nas formas pelas quais a cidade é imaginada e experienciada. Quem são essas pessoas que se conectam a partir de centros públicos de acesso pago à Internet? Que tipo de uso elas fazem da Internet nesses espaços? E como elas se apropriam desses espaços? Estas são questões que nortearão nossas observações empíricas. Interessa-nos, especificamente, identificar as formas de sociabilidade e de consumo produzidas nas apropriações coletivas e privadas desses espaços para, então, verificarmos até que ponto a existência e utilização desses espaços apontam para possibilidades aplicadas de “inclusão digital” e “inclusão social”, trazendo conseqüências para as formas de vida local e comunitária.

Palavras-chave

Tecnologias da informação e da Comunicação; Centros públicos de acesso à Internet; Formas de sociabilidade; Dinâmicas de uso coletivo e privado; Etnografia.

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